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sábado, 23 de abril de 2011

Um pouco de agora

03:16 a.m, comecei a escrever. O que toca? Time of the Season, The Zombies. Lugar? No quarto, sentada na cama, diante do notebook, esperando que algo aconteça.
Como de costume, sem sono.
Pensando no que fazer, resolvi ler algumas coisas, ver algumas coisas... li, reli e vi. Vi o que não pude ver quando fiz.
Em meio aos pensamentos, vi que era importante deixar uma marca no mundo. Agora de que jeito... cada um sabe o que faz. Seja bom ou ruim, deixe. Faça o que fizer, mas faça.
Não se importar com os comentários alheios talvez seja querer aconselhar demais. Entendam como penso: o mundo é um meio social, entre pessoas e contatos. O que vem além disso, são derivados, restos, criações para enfeitar a falta de criatividade. Não tem como fazer sem pensar no que vão dizer, mas faça. Primeiro pense no que você irá pensar de você. Se for pensar mal, mas ficar feliz... continue a fazer.
Classificar talvez seja alto demais. Julgar é algo péssimo. De pessimismo a vida está cheia, pra que criar mais?
Vejo agora que não estou escrevendo nada com nada, afinal... o que são idéias vindo de uma garota de 16 anos? Em 16 anos, poucas coisas são vividas. Há os que digam não.
Eu só queria expressar uma nova idéia... dizer o que pensa, o que quer ou deixar entre linhas o que pretende fazer, talvez seja bom. Pensando assim, decidi deixar mais claro. Caso haja mudanças bruscas no que vem a seguir, não estranhem. Da vida só se entende uma coisa: está em constante mudança.
Continuo sem conseguir dizer o que quero.
As palavras, de certo modo, parecem sumir. Há pouco, estavam claras na minha cabeça, não relatei logo, desapareceram. Comum.
Quem estaria tão interessado na vida de uma pessoa para ler rios de palavras em vão? Se isso acontecer, é amor. Você me ama.
Puxando para este assunto.. amor... quem consegue entender um sentimento? Bom, eu não entendo os meus. Tem quem diga que é a idade, a fase, a transição. Eu acredito que não. Acredito que aquele que diz entender tudo plenamente e se entender, é louco. Aliás, não só louco, mas também hipócrita.
Querendo por fim a palavras diferentes, sem coesão, não sei como fazer.
Não sei nem porquê comecei. Pensei que talvez escrever meramente ocuparia o tempo, tiraria a aflição, que por sinal ultimamente não quer sair de mim. Se vem do nervosismo, da insegurança ou do medo, não sei. Entendo que todos sejam entrelaçados.
Agora são 03:30 a.m. Pretendo encerrar ainda sentada na cama, diante do notebook, porém, escutando Keep Your Hands In, André Lucarelli.
Aos que não entenderam... não farei disto um diário. Mas quem sabe um desabafo. Palavras bem ordenadas expressam pensamentos. Quem sabe algum dia, fazendo isto, alguém entenda um pouco de mim. Tem candidatos, alguns competência, escondida, mas tem. Sendo assim, aguardo.