Nas nuvens

Paciência... paciência... cadê você? A inquietação me traz aperreio. Este, me traz confusão. A mesma, me tira o sossego. O último tem tanta ligação com a paz e ela me faz sentir tanta saudade... Saudade de mim, do que fui e do que tudo já foi. O passado está presente, independente de sua forma e eu, curiosa, tento entender o porquê. Me diga quem souber: por que pensamentos mudam entre si, mas nunca mudam de estado? Estão sempre a existir.

De lei

Pra onde vou? O que vou fazer? Quem vai estar lá? Aliás, quem deve estar lá? Permitirei o que? E quanto a meus amigos... quem serão? Serão os mesmos? E se não forem? Como arranjarei pessoas com tanta intimidade assim? Com quem compartilharei minha vida? Será que vão gostar de mim? O que se deve fazer para ser surpreendente? Sou inconstante? Isso poderá atrapalhar? Preciso mudar? Quero dizer, é necessário mudar? Por quê? Quando? Onde? De que jeito? Vou ter que lidar com estas situações? O que vou vestir? Como vou me portar? O que se deve falar? O que quero dizer? Como me expressar? Quem eu quero que esteja comigo? Por que escolhi estas pessoas? O que elas tem de tão importante? E de tão ruim? Quais são os meus defeitos? E quanto aos seus? Vamos todos precisar nos reavaliar? E  os nossos conceitos? Onde vão parar? Pergunte-se sempre: O futuro é sempre tão importante porque o presente não nos satisfaz?

Eu

Sou alma,
Sou emoção.
Estranha figura,
Com mais de um coração.

A moda não é só estética

De fato, a arte vem se modernizando cada vez mais. Esta passou por tantas mudanças quanto a comédia, como mostra detalhadamente um dos comerciais da MTV. Arte já foi bom para mostrar algo perfeito, inexistente, impossível de se alcançar, na mesma medida que serviu para expressar sentimentos até então proibidos de serem publicados.

O que ninguém percebe é que atualmente tudo isto mudou. Na verdade, eu diria que é uma mistura de cada época. Sem meias palavras, digo que a arte está vulgarizada, em todos os sentidos e vista de todo e qualquer ponto de referência. É MODA!

Está no auge querer ser escritor, querer fotografar maravilhosamente! A culpa disso, de ninguém mais é além de nossa. Nossa, sim. Quem é que constitui a sociedade? Nós! E por que houve tantas "mudanças artísticas"? Essa é mais uma pergunta que não sai da minha cabeça e como qualquer outra, faço questão de tentar responder.

A sociedade muda radicalmente constantemente e rapidamente, como um foguete. Essas mudanças exigem um comportamento diferenciado de cada um. No final... deu no que deu: bagunça.

E é isto que somos: uma bagunça.

É bagunça no jeito de pensar, no jeito de agir, no jeito de falar... onde irá parar tal povo?

Para nossa felicidade, ainda temos oportunidades: ou melhora com o tempo ou piora ainda mais. O que nos resta é esperar que o melhor aconteça. Para os pessimistas... será uma utopia?