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domingo, 19 de junho de 2011

Imprensa versus alienação


     Todos os programas de televisão e rádio, filmes, documentários, entre outros meios de comunicação, tem que ter, por lei, uma censura. Infelizmente, com o passar do tempo, as pessoas não dão mais o respeito adequado a esta necessidade, o que causa grandes problemas, indiretamente ligados à vida social de cada indivíduo.

      Mesmo que não possamos notar grande diferença entre os costumes que são aderidos ao cotidiano, ela está presente. O que ocorre é que sem o uso direto da censura, há desvio de informação, como uma omissão e, junto a isto, existe também uma limitação de fonte de informação dada pelo público.

      Esta limitação já passou a ser um hábito: a imprensa publica a “nova notícia” e muitas vezes, com menos de 24 horas, cerca de 50% da população já está informada. Encarando assim, é algo bom. A informação, a velocidade como o fato se espalha e o interesse de todos em saber o que está se passando são aspectos bons. Porém, não há mais uma preocupação em pesquisar sobre o assunto para poder opinar, é simplesmente aceito o que se é publicado.

      Alienação definiu-se, no dicionário Aurélio, como “Ato ou efeito de alienar (-se); alheaçâo. Cessão de bens. (...) Filós. Processo ligado essencialmente à açâo, à consciência e à situação dos homens, e pelo qual se oculta ou se falsifica essa ligação de modo que apareça o processo (e seus produtos) como indiferente, independente ou superior aos homens, seus criadores”. Por esta definição, pode-se dar a este costume popular o nome de alienação.

      O público passivo nomeia-se “Massa”: não opinam sobre o que veem de forma a aceitar tudo o que lhes é transmitido. Limitam-se a poucas palavras e informações superficiais.

      Uma consequência gravíssima da alienação é a mudança causada diretamente na vida de qualquer pessoa. Um exemplo típico é a moda que muda constantemente por causa do que está se usando, principalmente, nas novelas. Isso traz também uma alteração na cultura, no modo de pensar, agir, se portar.

      O modo induzente de se publicar algo é indignante. A ampliação das escolhas dos programas pelas emissoras pode ser boa por está trazendo, cada dia mais, diversos assuntos, atualizando público de todas as idades. Porém, a interpretação errada de quem assiste ou a falta de cuidado de quem apresenta, causa alienação.

      Neste aspecto, a dúvida entre “bom ou ruim”, “falso ou verdadeiro”, está sempre presente. O que acomoda realmente o ouvinte é a velocidade com que se espalha a notícia, tendo-se tempo basicamente para ouvir, aceitar e então partir para uma outra novidade.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu preciso de...

Eu poderia preferir uma outra coisa. Poderia chegar a ousar um outro desejo. Eu até gostaria de outros acontecimentos. Ora, o que o tempo é capaz de fazer em um ano que eu não sou em 151 dias? Engraçado, que até uma época eu pensava que não poderia pensar assim, que não ia nunca ser assim... sentir assim. Pois a vida é isso que todo mundo diz ser rápido, bonito, legal... que afirmam ter que aproveitar, que não ter medo. "Tem que ir lá, falar e fazer", "Não adianta ficar só pensando, ou faz agora, ou nunca mais"...
Ora, assim seria tudo tão fácil.. bastaria um click, um "enter", quem sabe até um aperto em um botão. Por telefone, por carta, por e-mail - para os que insistem ser mais modernos -, eu diria até que bastaria uma piscadinha de olho, algo assim que apimente!
Jamais faltará amor, nunca faltou.. por que agora há de faltar? Esse nunca será o problema. O problema, na verdade... é outro.
Esse hábito de ser confuso, de ter que ser traumático. Parece que quanto mais difícil, mais prazeroso. É como se a existência de uma dor fosse valer a pena quando houvesse a vitória.
Não sejamos tão secos, tão rígidos. O que temos que saber, com certeza sabemos. Já está tudo muito claro. Ambos ficarão felizes. Algum dia, de algum modo. Não importa como. A alegria em sua vida é algo essencial que jamais iria querer tocar. Essa feição e esse jeito natural de proporcionar bem-estar é uma característica própria que nem eu, nem ninguém, ousaria mudar.
O fato de existir não se interliga com o possuir. Mas, sim, com o de alcançar.
Todo mundo tem aquilo que tem que ter, que precisa ter. Pode não ser agora, ou depois. Pode ser daqui a alguns meses, daqui a alguns anos. O interessante é observar que: independente do dia, da hora, do lugar... irá chegar o seu "necessário".
O meu, parece-me já ter chegado.