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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu preciso de...

Eu poderia preferir uma outra coisa. Poderia chegar a ousar um outro desejo. Eu até gostaria de outros acontecimentos. Ora, o que o tempo é capaz de fazer em um ano que eu não sou em 151 dias? Engraçado, que até uma época eu pensava que não poderia pensar assim, que não ia nunca ser assim... sentir assim. Pois a vida é isso que todo mundo diz ser rápido, bonito, legal... que afirmam ter que aproveitar, que não ter medo. "Tem que ir lá, falar e fazer", "Não adianta ficar só pensando, ou faz agora, ou nunca mais"...
Ora, assim seria tudo tão fácil.. bastaria um click, um "enter", quem sabe até um aperto em um botão. Por telefone, por carta, por e-mail - para os que insistem ser mais modernos -, eu diria até que bastaria uma piscadinha de olho, algo assim que apimente!
Jamais faltará amor, nunca faltou.. por que agora há de faltar? Esse nunca será o problema. O problema, na verdade... é outro.
Esse hábito de ser confuso, de ter que ser traumático. Parece que quanto mais difícil, mais prazeroso. É como se a existência de uma dor fosse valer a pena quando houvesse a vitória.
Não sejamos tão secos, tão rígidos. O que temos que saber, com certeza sabemos. Já está tudo muito claro. Ambos ficarão felizes. Algum dia, de algum modo. Não importa como. A alegria em sua vida é algo essencial que jamais iria querer tocar. Essa feição e esse jeito natural de proporcionar bem-estar é uma característica própria que nem eu, nem ninguém, ousaria mudar.
O fato de existir não se interliga com o possuir. Mas, sim, com o de alcançar.
Todo mundo tem aquilo que tem que ter, que precisa ter. Pode não ser agora, ou depois. Pode ser daqui a alguns meses, daqui a alguns anos. O interessante é observar que: independente do dia, da hora, do lugar... irá chegar o seu "necessário".
O meu, parece-me já ter chegado.

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