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sábado, 24 de dezembro de 2011

Natal

Mensagem, saudade e lembrança. Penso pelo coração e sinto pela cabeça. Mente devoradora.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um ponto de saudade



O que é o amor? 

Por vez em outra escuto as pessoas dizendo “te amo”, fazendo declarações profundas de amor. Vejo as pessoas colocando outras a sua frente, como se nada fizesse sentido sem elas. Vejo esforços para uma reconquista: é uma carta de um metro, é um porta retrato, são caixinhas personalizadas, fotos, publicidade! Mas eu me pergunto: isso é amor?
Amor é ficar fazendo coisas para agradar o outro, sem ter a certeza que o sentimento é recíproco? E quanto a você? Pensem. 

O que é amizade? 

Amizade é você falar sempre coisas boas? Será que a amizade está nos bons momentos, na boa compania e jamais se encaixará em brigas e contradições?
São 7 anos, vocês sabem, com certeza, responder a todas essas perguntas. Por que cada um de vocês se identificou com uma única pessoa ou um grupinho? O que fez chamar atenção? Naquele momento vocês só tinham uma coisa em comum: ter passado em um concurso. Passou na cabeça de todos vocês “quem são essas pessoas?”, mas a vontade de conhecer, de se aproximar, de ter novas amizades foi maior. Tão maior que é possível reconhecer as mesmas grandes amizades de sete anos atrás. Se olhem agora e vejam que , embora ter começado a falar com outras pessoas de forma mais intensa, seu amigo do primeiro dia de aula, permanece. E vocês sabem o porquê disso? É simples: foi ele quem te passou segurança em meio a tanto desconhecimento. Ele ficou com você todo aquele dia e te deu apoio. Foi ele que ficou sabendo, com o passar do tempo, seus segredos, seus romances. Foi com ele que você compartilhou cada triunfo, cada alegria e é com ele que você está agora, se conhecendo ainda mais. A diferença, claro, encontra-se na maturidade... Todos nós crescemos e nem pudemos perceber. Não parece injusto o tempo passar tão rápido? E agora? O que faremos? Quem somos talvez não seja o suficiente pro mundo lá de fora. Talvez a simpatia que temos aqui não agrade da mesma forma. Vamos precisar construir outro mundo, um ainda mais maduro, ainda maior. Nossos pensamentos precisaram ficar entrelaçados em um ponto: o crescimento. Todos nós, agora, almejamos uma só meta: o vestibular. O vestibular coloca-nos sob forte pressão, ele é como o bicho papão. Lembram do bicho papão? Nossos pais faziam dele o pior de todos os monstros para que nos comportássemos e agora o vestibular é isso: o pior de todos os monstros, que faz-nos dosar festas e estudo. Aí então, entra em cena, mais uma vez, seu amigo. Ele te deu, de novo, segurança. Quando tudo parecia não fazer sentido, ele estava lá pra te encorajar. 

E quanto ao amor? Pensaram? Vocês não acham que ele está por entre esses atos de amizade? Ele não está agarrado em suas mãos, em seus abraços? Ele não está na comemoração de uma conquista? Na ajuda? Você não nota o amor quando seu amigo diz que acredita em você e fala que vai dar tudo certo? Respondam a si mesmos.
Eu acredito que vocês saibam, mas não gostam de admitir que o amor está quando seu amigo discorda de você, quando ele mostra o melhor a se fazer (embora não seja isso o que você realmente quer). O amor é o que faz com que todos nós tenhamos a coragem de olhar para nossos amigos e dizer que uma roupa não caiu bem, que aquele corte de cabelo não ficou tão bom, mas que é só trocar ou esperar crescer. O amor é o que nos move e faz-nos ter sinceridade e a sinceridade é o que honra a amizade. Afinal, todo mundo procura verdade nos outros, não é? 

Vocês pensaram no que fez vocês escolherem esse tal amigo em 2005? Não acham que é porque ele é um pouco do que você gostaria ser? Nós procuramos nos outros o que queremos ser, sabiam? É por isso, e por tudo o que nós, com nossos amigos, vivemos que ele é tão especial. 

Esse encontro é apenas o primeiro que teremos depois de sair da escola. O afastamento é natural, mas resta-nos acreditar no amor, aliás, no nosso amor. Ele curará qualquer saudade e fará com que andemos juntos, embora distantes. Vamos fazer uma única promessa: não vamos dizer que a escola é inesquecível, nem que nossos amigos ficarão sempre conosco. Façamos com que isso aconteça.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Mancha humana

Como é o nome disso que não conseguimos controlar? Algo como mares, como embrulhos, como desapego. Isso que cai dos olhos sem exatidão, um latejado na cabeça. Me disseram que é desespero... Mas começo a pensar se, possivelmente, não é aquilo que começa com T. 
T... Tr... Tris... como é mesmo o nome?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Decadência

Às vezes sinto como se estivesse em uma ilha desconhecida, como se nada ao redor seja de meu conhecimento. Tenho aquela sensação de "nadar e morrer na praia", não é assim que dizem? Pode ser uma crise ou, pelo menos, prefiro encarar como uma. Não gosto da ideia de olhar para os lados e ver tudo desabando, dessa vez como em uma construção em desmoronamento. Sinto tudo demais, exageradamente. Vejo de uma forma triste que não me convém acreditar que seja real.

domingo, 6 de novembro de 2011

Futuro

O único feito que desejo é felicidade. Se é junto a você que a tenho, permanecerei assim. Quero banhar-me em meio a sorrisos e fantasias, somo a isto algumas brincadeiras. Sendo, então, com você que alcanço o meu objetivo, sem muitas palavras: desenho o futuro com você com as poucas técnicas artísticas que tenho, mas incluo muito amor e carinho.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Minimizando

O problema é que, na verdade, a ansiedade toma conta do corpo, a culpa da mente, o medo dos olhos, a vontade do coração. O corpo não reage, a cabeça não pensa, os olhos não abrem, o coração acelerado bate. Os pés não andam, as mãos não seguram, os ossos não sustentam, a beleza não surge. Ai... que saudade daquele tempo em que nada estava perto, tudo podia ser depois e o tempo passava, passava...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

E que de verdade é feito o mundo se nele não há percepção?
E de que me construiram se em mim não há vontade?
Onde foi que depositaram a coragem se a todas as cabeças se vão?
E por vazias ficarem, nada se faz, nada se cria.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

IA juntos AMO

Eu poderia..Eu poderia fazer um filme de comédia romântica com você, onde eu faria. Eu faria de você um príncipe e de mim, uma plebéia e juntos eu construiria. Eu construiria uma história que nosso amor venceria tudo e todos, eu faria um filme que iria surpreender... Iria surpreender e iria acabar com qualquer preconceito. Eu escreveria uma história onde a cidade fosse feita de jardins, as pessoas de boas relações, os animais de educação. Eu desenharia tudo colorido. Desenharia tudo colorido depois de te beijar, porque tudo faria sentido e tudo se transformaria. Tudo se transformaria em felicidade, em riso, em amor.  Eu montaria escolas de arte, de dança... Eu me mudaria para a praia. Eu aprenderia... Aprenderia com você o que ninguém foi capaz de me ensinar. Eu enfim, entenderia. Entenderia que dali pra frente tudo seria diferente e que meu corpo teria relação com minha alma. Toda vez que eu falasse e que eu interpretasse, eu viveria. Mas pra que tantos "ia", se de nós em diante só há isto: amor; se de nós em diante só há isto: aqui; se de nós em diante só há isto: agora. 

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Penso, faço e sinto

Algumas vezes, quando se está só, você para, fixa em um só ponto e fica pensando... pensando sobre você, sobre sua vida... eu parei e pensei sobre mim e sobre meus esforços. Parei e pensei sobre minhas tentativas. Tem coisas que são pequenas para muitos, mas faria uma grande diferença se alcançado por mérito próprio. Em meio a este tempo, pensei sobre todos... pensei sobre meus amigos e sobre minha família. Pensei sobre meu namorado. Não tenho o que reclamar, são todos ótimos e, pela primeira vez, não me envergonho de falar em primeira pessoa, não me envergonho de mostrar tudo isso.
Talvez este texto deveria estar em um diário ou algo parecido. Em um lugar mais reservado. Mas talvez "explodir" um pouco ajude. Penso que o medo me causa tanta insegurança quanto meu pessimismo. A questão não é acreditar. Acreditar, todo mundo acredita. O problema é quando você se decepciona. E sabe do que mais? A decepção causada por conta própria é ainda mais dolorosa.
Sinto em não poder ser o que desejo e sinto em não conseguir fazer o que almejo. Sinto em não realizar o desejo de satisfazer a todos. Sinto por não agradar e, por isso, sinto também por muitas vezes não ser o suficiente. Na verdade... ignoro isso tudo agora e sinto, apenas, por ter me decepcionado. Talvez o que eu faça não esteja bastando. Talvez eu precise de mais. 
Por outro lado, pelo menos causar transtorno em minha vida é algo que faço por mérito meu. Preferiria não sentir, então.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A saudade do dia de hoje é você

Hoje me bateu uma saudade de você, bateu uma falta em mim. Quero reviver tua risada e tuas saídas. Quero ver teu rosto e sentir teu abraço. Quero tuas palavras bonitas. Hoje senti um efêmero vazio. Hoje pensei e, quando caí em mim, vi que sua coloração pinta meu dia. Quero fofocar, te ligar, mandar mensagens. Quero seus torpedos de amor. Quero poder te ver sempre. Hoje vi que sua forma diferente e as vezes estúpida de ser caem dentro de mim como complemento. Eu preciso da sua força e da sua coragem. Eu gosto de me guiar por atitudes e adoro sua personalidade. Eu sinto saudade do janeiro. Sinto falta do conhecimento. Nós nunca nos conhecemos por completo e nunca iremos nos conhecer, porque amanhã você terá sempre mais algo para me contar. Quero ouvir teus sonhos e viver com você. Quero saber da tua vida e aconselhar. Hoje eu notei que sua amizade é importante pra mim, porque você não julga, você acredita. Sinto uma imensa falta dentro de mim e acho que isso tem a ver com você. Qualquer acontecimento se torna superável quando há mais de você perto de mim, quando há mais de sua gargalhada ao meu redor e quando você está lá, enfim. Você ainda lembra de nós? Porque eu ainda lembro de você comigo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Felicidade

Quero teu sorriso todos os dias,te ver feliz todos os dias. Quero poder te fazer feliz todos os dias. Me delicio com tuas histórias. Me encanto com teu jeito. Te desejo tanto bem. 
Então vamos sorrir assim, juntos... pra sempre. Vamos viver assim, juntos... eternamente. A vida é, além do corpo, alma e coração. Vamos continuar assim... a nos amar com esse nosso amor, com esse nosso jeito, desta nossa forma cada dia a mais, porque amanhã sempre vai ser melhor que hoje se estiver com você. 

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Agradecimento ao amor

Restava-me saudade, daquela que mata. Ficava a dor, a angústia. Eu olhava, sem parar, observava. 
Fico feliz agora por ter acabado todo este tormento. Restou-me apenas alegria, sorriso, contentamento! Eu diria até realização. Bem-estar. 
Resta-me agradecer ao presente - material e temporal. Agradeço por ter chegado em minha vida e fazer-me de mim, agora, muito feliz. Agradeço pelas tardes que passo com você, os telefonemas, as mensagens. Agradeço até mesmo as pequenas discussões, que me fazem refletir e ver o quão importante você tornou-se para mim.Talvez sem você, não fosse... Eu não fosse.
Apenas... Obrigada. Você tornou tudo amor em mim. Fez de mim tudo aquilo que eu desejava ser.
Eu te amo pelo o que você é, pelo o que você faz e me faz, pela alegria que me causa e por me causar.
Obrigada. 

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Auto retrato

     Nasci como todos, mas nem por isso vivi como tais. Minha vida nem sempre se dividiu em alegrias, surpresas e brincadeiras. Não era como as outras crianças. Morei em prédio, na casa de uma avó, depois da outra, até em fim, chegar a um lar nosso. Nosso quer dizer do meu pai, da minha mãe, da minha insuportável irmã – que aprendi a gostar - e minha. Meu irmão, por sorte ou não, livrou-se de tanta loucura presa a quatro paredes.

     Lembro-me bem de como era horrível a sensação de subir e descer escadas procurando alguém pra brincar. Tinha cinco anos e o que me restava era uma amiga de dois. Depois ainda precisei superar a enorme falta de crianças na rua. Foi necessário também sair de um colégio que adorava. Sinto-me não tão inteligente devido às precariedades.

     Que seja, aprendi o fundamental, aquilo que a escola ensinava... Algo do tipo “quem descobriu o Brasil?” ou ainda aqueles livros cheios de imagens como que para chamar a atenção do aluno. De certa forma, não gostava. Perguntei-me várias vezes – e não consigo parar de indagar – por que os professores não acreditavam na competência de seus aprendizes. Por que precisavam tanto de figuras divertidas e coloridas? Acho que aprender a ler e entender o significado de todas as palavras seria, antes de tudo, o mais importante. Do jeito que for – ou que foi – consegui.

     Aos poucos, sonhei e desenhei cada passo que queria dar em minha vida. Sempre fui assim de querer provar que posso. Aconteceram, naturalmente, as descobertas. Passei por tudo aquilo de primeiro beijo, de cartinha de amor... Até a rebeldia da adolescência, que acredito ainda não ter passado completamente. Apareceram amigos, colegas... A palavra “ódio” não escapou. Brigas... Foram anos bem agitados.

     Vejo-me agora como... Algo assim que misture vaidade com desleixo, inteligência com medo, competência com desconfiança. Fiz-me ao meio cultural: prendi-me às artes. Gosto da dança, do teatro, da música. Acho ainda melhor misturar tudo, principalmente quando estou no quarto, após um delicioso banho – que me ensinaram a gostar do quente -, sozinha. Rio para todos e para o mundo, acredito na bondade. Detesto ironia, ela me engloba de forma tal que engasgo, não falo, não faço, não reajo.

     Em meio ao que passou e ao que se passa, quando ri, falei, brinquei, briguei, estudei, chorei... Em alguns momentos alegres e outros tristes. Durante o entendimento do que é querer e não ter... Encontrei um resultado para mim dentro de uma batida de chocolate com café – meio enjoado. Sinceramente, não gosto de café. Mas você nem sempre é tudo o que quer.

     Me chamo Nayade Kennedy.

domingo, 19 de junho de 2011

Imprensa versus alienação


     Todos os programas de televisão e rádio, filmes, documentários, entre outros meios de comunicação, tem que ter, por lei, uma censura. Infelizmente, com o passar do tempo, as pessoas não dão mais o respeito adequado a esta necessidade, o que causa grandes problemas, indiretamente ligados à vida social de cada indivíduo.

      Mesmo que não possamos notar grande diferença entre os costumes que são aderidos ao cotidiano, ela está presente. O que ocorre é que sem o uso direto da censura, há desvio de informação, como uma omissão e, junto a isto, existe também uma limitação de fonte de informação dada pelo público.

      Esta limitação já passou a ser um hábito: a imprensa publica a “nova notícia” e muitas vezes, com menos de 24 horas, cerca de 50% da população já está informada. Encarando assim, é algo bom. A informação, a velocidade como o fato se espalha e o interesse de todos em saber o que está se passando são aspectos bons. Porém, não há mais uma preocupação em pesquisar sobre o assunto para poder opinar, é simplesmente aceito o que se é publicado.

      Alienação definiu-se, no dicionário Aurélio, como “Ato ou efeito de alienar (-se); alheaçâo. Cessão de bens. (...) Filós. Processo ligado essencialmente à açâo, à consciência e à situação dos homens, e pelo qual se oculta ou se falsifica essa ligação de modo que apareça o processo (e seus produtos) como indiferente, independente ou superior aos homens, seus criadores”. Por esta definição, pode-se dar a este costume popular o nome de alienação.

      O público passivo nomeia-se “Massa”: não opinam sobre o que veem de forma a aceitar tudo o que lhes é transmitido. Limitam-se a poucas palavras e informações superficiais.

      Uma consequência gravíssima da alienação é a mudança causada diretamente na vida de qualquer pessoa. Um exemplo típico é a moda que muda constantemente por causa do que está se usando, principalmente, nas novelas. Isso traz também uma alteração na cultura, no modo de pensar, agir, se portar.

      O modo induzente de se publicar algo é indignante. A ampliação das escolhas dos programas pelas emissoras pode ser boa por está trazendo, cada dia mais, diversos assuntos, atualizando público de todas as idades. Porém, a interpretação errada de quem assiste ou a falta de cuidado de quem apresenta, causa alienação.

      Neste aspecto, a dúvida entre “bom ou ruim”, “falso ou verdadeiro”, está sempre presente. O que acomoda realmente o ouvinte é a velocidade com que se espalha a notícia, tendo-se tempo basicamente para ouvir, aceitar e então partir para uma outra novidade.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Eu preciso de...

Eu poderia preferir uma outra coisa. Poderia chegar a ousar um outro desejo. Eu até gostaria de outros acontecimentos. Ora, o que o tempo é capaz de fazer em um ano que eu não sou em 151 dias? Engraçado, que até uma época eu pensava que não poderia pensar assim, que não ia nunca ser assim... sentir assim. Pois a vida é isso que todo mundo diz ser rápido, bonito, legal... que afirmam ter que aproveitar, que não ter medo. "Tem que ir lá, falar e fazer", "Não adianta ficar só pensando, ou faz agora, ou nunca mais"...
Ora, assim seria tudo tão fácil.. bastaria um click, um "enter", quem sabe até um aperto em um botão. Por telefone, por carta, por e-mail - para os que insistem ser mais modernos -, eu diria até que bastaria uma piscadinha de olho, algo assim que apimente!
Jamais faltará amor, nunca faltou.. por que agora há de faltar? Esse nunca será o problema. O problema, na verdade... é outro.
Esse hábito de ser confuso, de ter que ser traumático. Parece que quanto mais difícil, mais prazeroso. É como se a existência de uma dor fosse valer a pena quando houvesse a vitória.
Não sejamos tão secos, tão rígidos. O que temos que saber, com certeza sabemos. Já está tudo muito claro. Ambos ficarão felizes. Algum dia, de algum modo. Não importa como. A alegria em sua vida é algo essencial que jamais iria querer tocar. Essa feição e esse jeito natural de proporcionar bem-estar é uma característica própria que nem eu, nem ninguém, ousaria mudar.
O fato de existir não se interliga com o possuir. Mas, sim, com o de alcançar.
Todo mundo tem aquilo que tem que ter, que precisa ter. Pode não ser agora, ou depois. Pode ser daqui a alguns meses, daqui a alguns anos. O interessante é observar que: independente do dia, da hora, do lugar... irá chegar o seu "necessário".
O meu, parece-me já ter chegado.

domingo, 29 de maio de 2011

Sem costume

Acho engraçado não conseguir obter costume e continuar tentando. Ao mesmo tempo é interessante, porque você quer tanto que aquilo aconteça, sabe que é impossível, mas admira tanto tudo o que acontece e o que é em geral, que não desiste.
Essa característica do ser humano, em especial, chama muito a minha atenção.
Fatos decorrentes.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Agora, mais que nunca, você.

Acho interessante o modo com que as pessoas vêem as coisas. É culpa minha, sabe... se eu não tivesse falado tanto a mesma coisa... Essa situação de repetição não faz ninguém entender, faz guardar, armazenar, eu diria... engolir!
Está então explicado esse sentimento de identificação. Engraçado, não só com um, mas todos que lhe conhecem pensam a mesma coisa. Foi você quem construiu esse pensamento, quem impôs à mente alheia e agora não entende o porquê que eles pensam que tudo se refere à mesma coisa.
Quanta tolice e besteirinha, heim... preferia aquela fase de tentar convencer, de explicar, de mostrar. Ali a esperança reinava. Tinha aquilo que você sente de querer tentar, de algo dentro de você sempre pensar de uma forma positiva. Eu diria que quando isso acontece, você está no ápice. Agora... o sentimento só você pode determinar.
Agora sim, você saberá mais que nunca se é ou não para você.

Para um alguém muito próximo - ou que já foi.

Cada palavra a mais me consome. Vejo em você algo tão diferente do que era antes... tanto que me avisaram, me falaram e eu defendi. Não perdi meu tempo, em momento algum. Não me arrependo de nada que fiz com você. Foi bom... não, foi ótimo. Foi inesperado, ardente e rápido.
Na verdade, eu vi tudo indo embora desde algum tempo, mas corri, fiz o possível. Pena que algo tão estupidamente pequeno deu fim a nós (ainda não perdi o costume de usar essa expressão "nós", foi intenso).
Mas é como diz o ditado: "tudo que é bom, dura pouco".
Vou de consciência limpa, sentindo pena ou raiva, não de mim, talvez de você, mas certamente do que aconteceu.
Levo comigo apenas boas lembranças. Obrigada.

domingo, 15 de maio de 2011

Meu amor

É amor que nunca se acaba
É amor que nunca se vê
É amor que sinto
É amor que tenho
É o meu amor,
que dou para você.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fim

Penso que as pessoas têm a capacidade de fazer tudo sempre melhor do que fazem, mas por algum motivo, não fazem. Infelizmente, não é toda hora que a atitude tem que partir de um só. Aliás, isso nunca deveria acontecer. Por bobagem ou alguma coisa que aliena, um se submete a isso. Engraçado, pois esse nunca será o corajoso. Sim, o bobo.
De certa forma, você para no tempo e pensa bem... reflete sobre tudo o que faz... o ruim, na verdade, é se deparar com que você pode ter feito tudo, mas todos só viram nada.
Vá, vá... vá e me deixe em paz. Me deixe só, me deixe pensar. Ao menos uma vez, deixe-me fazer por mim. Agora, não mais por você. Vá.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

sábado, 23 de abril de 2011

Um pouco de agora

03:16 a.m, comecei a escrever. O que toca? Time of the Season, The Zombies. Lugar? No quarto, sentada na cama, diante do notebook, esperando que algo aconteça.
Como de costume, sem sono.
Pensando no que fazer, resolvi ler algumas coisas, ver algumas coisas... li, reli e vi. Vi o que não pude ver quando fiz.
Em meio aos pensamentos, vi que era importante deixar uma marca no mundo. Agora de que jeito... cada um sabe o que faz. Seja bom ou ruim, deixe. Faça o que fizer, mas faça.
Não se importar com os comentários alheios talvez seja querer aconselhar demais. Entendam como penso: o mundo é um meio social, entre pessoas e contatos. O que vem além disso, são derivados, restos, criações para enfeitar a falta de criatividade. Não tem como fazer sem pensar no que vão dizer, mas faça. Primeiro pense no que você irá pensar de você. Se for pensar mal, mas ficar feliz... continue a fazer.
Classificar talvez seja alto demais. Julgar é algo péssimo. De pessimismo a vida está cheia, pra que criar mais?
Vejo agora que não estou escrevendo nada com nada, afinal... o que são idéias vindo de uma garota de 16 anos? Em 16 anos, poucas coisas são vividas. Há os que digam não.
Eu só queria expressar uma nova idéia... dizer o que pensa, o que quer ou deixar entre linhas o que pretende fazer, talvez seja bom. Pensando assim, decidi deixar mais claro. Caso haja mudanças bruscas no que vem a seguir, não estranhem. Da vida só se entende uma coisa: está em constante mudança.
Continuo sem conseguir dizer o que quero.
As palavras, de certo modo, parecem sumir. Há pouco, estavam claras na minha cabeça, não relatei logo, desapareceram. Comum.
Quem estaria tão interessado na vida de uma pessoa para ler rios de palavras em vão? Se isso acontecer, é amor. Você me ama.
Puxando para este assunto.. amor... quem consegue entender um sentimento? Bom, eu não entendo os meus. Tem quem diga que é a idade, a fase, a transição. Eu acredito que não. Acredito que aquele que diz entender tudo plenamente e se entender, é louco. Aliás, não só louco, mas também hipócrita.
Querendo por fim a palavras diferentes, sem coesão, não sei como fazer.
Não sei nem porquê comecei. Pensei que talvez escrever meramente ocuparia o tempo, tiraria a aflição, que por sinal ultimamente não quer sair de mim. Se vem do nervosismo, da insegurança ou do medo, não sei. Entendo que todos sejam entrelaçados.
Agora são 03:30 a.m. Pretendo encerrar ainda sentada na cama, diante do notebook, porém, escutando Keep Your Hands In, André Lucarelli.
Aos que não entenderam... não farei disto um diário. Mas quem sabe um desabafo. Palavras bem ordenadas expressam pensamentos. Quem sabe algum dia, fazendo isto, alguém entenda um pouco de mim. Tem candidatos, alguns competência, escondida, mas tem. Sendo assim, aguardo.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A normalidade do ser humano

Tem pessoas que aceitam, outras que reclamam, algumas recusam, mas ainda há as que não se classificam. Paciência é o rei da liberdade.

sexta-feira, 11 de março de 2011

"Le commun des mortels"

Entenda o que tiver de ser entendido a partir de suas conclusões. Para tirá-las, não deixe ser influenciado por outros, pense como quer, haja como quer, diga o que quer: faça! A partir daí, defina certo e errado, separe o querer do poder: respeite! Depois então, com suas experiências, sobreviva à suas atitudes, pertença apenas a elas: viva! Teste, erre, aprenda: ame! Se você se arrepender... há sempre novas amizades, uma nova entrada, um novo começo, não tenha medo. Lembre-se apenas de que o mundo não é seu e de que tudo tem uma consequência. Por fim: pense!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Pense assim:

Esperança é a palavra errada pra tudo. Eu recomendo: nunca queira ter, é uma merda. Você pensa em querer, em viver, em intensificar e o vento lhe diz não. Pois então, quando menos se espera: TCHIMBUM! Cai de novo com a cara na lama, toma banho de água fria no inverno, dorme na sopa. O que acontece? a esperança que você criou acaba novamente. Sendo assim, o ministério da saúde adverte: criar esperança constantemente traz dor de cabeça, depressão e enjôo. Durma sabendo que amanhã algo de ruim vai lhe acontecer e se, por um acaso, você achar que vai dar certo desta vez, entenda: errar uma vez é humano, duas é vontade e mais que isso é burrice. Boa noite.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Carta ao tempo

O maior gênio, o mais sábio do mundo é quem disse que o tempo é o remédio para todas as dores. Parando para analisar: ele é sua vida, aliás, por ser indiferente a você, é maior que ela. É uma cura, pena que seja imprevisível. Talvez a dúvida seja até melhor. Como seria viver esperando o que se sabe que vai acontecer? Sendo assim... obrigada, tempo que voa. Obrigada a você que me surpreende como nada mais no universo. Obrigada a você que me dá oportunidades diversas, experiências incríveis, vontades estranhas, conhecimentos ilegais. Agradeço até às boas coisas: as vezes muito é demais. Ainda assim... apenas obrigada.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Identidade cultural quase perdida

Contradição cultural pode trazer grandes problemas sociais para Recife.

     Recife, capital de Pernambuco, comporta cerca de 1,5 milhão de habitantes. Atrai expectadores de todo o mundo para contemplar sua beleza natural e sentir suas recepções calorosas repletas de música, teatro, dança, e é claro, um sol intenso para radiar ainda mais seu clima de alegria.
     Acredito que, em qualquer lugar do mundo, a cultura regional não pode ser desprezada. Isto, pois a mesma age sobre o comportamento social de todo e qualquer cidadão, sendo capaz de influenciar não só no modo de falar e pensar, como também de agir.
     O que vem acontecendo aqui é uma contradição cultural. Em outras palavras, Recife, antes conhecido como “a capital do frevo”, agora vem se perdendo diante de uma nova geração, isto é, a cada dia que se passa nos deparamos com mais uma tentativa frustrada, de achar um novo modo de conseguir mais turistas.
     Agradando a mais gostos, o público cresce e junto a ele, a economia da capital. Para nós, recifenses, isto seria ótimo, pois poderíamos desfrutar de uma melhor condição de vida social, onde as necessidades populares seriam melhoradas. Porém, além disso raramente acontecer, os nossos principais meios turísticos estão sendo destruídos pelo esquecimento: casas antigas que deveriam estar abertas à visitação encontram-se interditadas por estarem condenadas.
     Que lugar é este em que os conterrâneos não têm o direito de conhecer a própria história? Onde está o frevo, o maracatu, o forró pé de serra, as comidas regionais e as danças típicas? É realmente válido considerar a idéia de que gerar um pouco mais de lucro anualmente pode ser mais importante do que manter um lucro estável e conservar nossa cultura?
     Em minha opinião, trocar a cultura de nosso povo por dinheiro, não é viável. Isto é, o dinheiro deveria estar sendo investido para a melhoria dos antigos casarões, gerar mais oportunidades para novos projetos daqui, aumentar o número de apresentações gratuitas, tendo como objetivo estimular a visão cultural do povo recifense, além de estabelecer cuidados especiais com o Recife Antigo – o bairro mais visitado de Recife e palco de quatro dias de folia todos os anos.
     O que nós precisamos, é de algo que nos lembre da riqueza que temos. Para os mais materialistas, pensem na riqueza que podemos gerar com o nosso diferencial, com o que sabemos fazer e temos de melhor que é espalhar alegria pelas ruas e causar admiração a quem quer ver quem somos.


     "ACORDA, RECIFE, ACORDA QUE JÁ É HORA DE ESTAR DE PÉ!"

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tradução

Traduza-me. Traduzo-te. Pela ordem dos fatos... nós nos entendemos. Compreensão gera carisma.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Agora

Olho ao redor e não vejo nada. O bom é olhar para frente e ver você. Aliás, não apenas você... suas atitudes, suas palavras, risos e piadas me encantam. Penso então que isso seja uma distração... Voltei a procurar algo panoramicamente. Começei a me sentir mal e então alheei-me completamente a você. Tenho apenas boas sensações e vontade de viver. Obrigada.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Amigo amigável é amizade

É um sentimento estranho, porém agradável. Uma forma de amar, porém muito mais intensa, eu diria. Defino como o importante da vida. É o necessário, o que se quer ter de todos, ou no mínimo de muitos.

"(...)Veja, a qualidade está inferior e não é a quantidade que faz a estrutura de um grande amor! Simplesmente seja o que você julgar ser o melhor, mas lembre-se que tudo o que começa com muito pode acabar muito pior..." (Moska)

E essa é uma grande verdade! Maria rita interpretou como ninguém jamais poderia interpretar as palavras de Moska. Então analisemos... Não adianta querer ser amigos de todos, isso pode acabar atrapalhando os que realmente importam. Embora você pense que são todos seus amigos... sinto lhe decepcionar, mas não são. Quanto mais grandioso você é, mais grandiosa é sua queda. Caindo, se machucando, quebrando tudo e então levantando novamente. Pra lhe derrubar... há muitos amigos. Para lhe levantar... nem tantos.

 

Leve com você a leveza deste sentimento. Lembre-se que emoção é um conjunto de sentimentos e que é ela quem guia você. Você e todas essas atitudes que parece-lhe viáveis. Às vezes nem tanto, mas acredite, por mais hipócrita ou desnecessária que seja, você está realizando e  isto já é viver, já é querer, amar, é fazer.

" Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas? Diremos...que eram nossos amigos e...... Isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!" " (Vinícius de Moraes)

Entendemos então a importância desta essência, a pureza dessa confiança. É levar com você apenas o que foi bom, as conversas, os jogos, os namoros, paqueras... Vamos nos lembrar só do que nos foi útil, o que nos fez crescer... em tamanho e em cabeça. O que passamos, o que sonhamos, o que mentimos, falamos... Quero pensar em ressaca e lembrar de vocês, de pensar em medo e lembrar de vocês, de pensar em arte e lembrar de vocês. Gostaria muito de poder pensar em bons momentos, ter boas lembranças, sentir saudade, o coração apertar, doer, sorrir e eu, então, lembrar de vocês.



Levo comigo a certeza e a pureza do maior e melhor sentimento do mundo. O que traduz-se em boas risadas, sonhos, aventuras, pequenas brigas e rolos é com certeza amizade. E isso é o que irá nos restar. Faço-lhes um grande pedido: não nos esqueceremos nunca, ou então esquecerás do melhor de tua vida.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vivi vida viva

Tento escrever algo, mas sinceramente.. nada me vem à cabeça. Por instantes de alegria eu poderia dizer tanta coisa, descrever tantos locais e acontecimentos.. e as pessoas, então! Ai, meu Deus! Tanta coisa nova e eu tava adorando... Queria poder continuar a adorar. Mas me vi presa, sem correntes, sem tortura, só me tiraram o ânimo. Me perguntei o porquê disso e depois que alcancei a resposta me vi dizendo: "Como será difícil...". O que vou fazer.. eu sei. No momento o problema é: como vou fazer. Resta-me esperar. Pelo bem ou pelo mal... ainda assim, vivo.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Como se sente o amor?

"Amor presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação." 
Ou simplesmente: "Quem começa a entender o amor, a explicá-lo, a qualificá-lo e quantificá-lo, já não está amando.". 
É por isso que eu não consigo definir com tanta clareza o que sinto, mas eu acredito que dizer "eu te amo" para você não seria nenhum erro, mas poderia sim ser descrito como escasso, insuficiente, minguado, ou ser caracterizado basicamente como "pouco", já que esta relação pode ser vista como algo unicamente ou fundamentalmente "imensurável". 




Observação: Este texto foi feito em 21/07/2010, com fundamentos, significado e objetivo diferente do qual está tendo agora. Por enquanto, tente apenas apreciar o que lhe satisfaz.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pare de agir. Pense.

O problema não está em nós. Está em nossa capacidade de observar. Abra os olhos, feche a boca e escute algumas vezes. Depois disso, sinta o que seu corpo quer lhe dizer. Absorva informações com inteligência e com sabedoria repasse-as.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Frustrei-me

Andei um pouco preocupada com o que todos pensam. Imaginava o que eles pensavam de mim e do mundo em si. Frustrei-me: não consegui entender a mente humana. Então parei de pensar e comecei a agir... quis revolucionar, trazer grandes mudanças... já que nada do que eu via fazia sentido para mim, quis tentar mudar o mundo e com ele as pessoas. Mas então voltei a pensar. Desta vez me perguntei se era pra mudar o mundo ou as pessoas primeiro. Novamente me vi frustrada. Decidi fixar-me em algo que eu poderia vir a saber responder. De fato... não consegui dizer adeus à frustração. Nada que era humano ou do mundo dos humanos parecia-me ter resposta. Então estive parada de novo e por um bom tempo não entendi o porquê que procurava tantas respostas. Sendo assim, vi que onde vivo não há respostas, não há conclusões. E disso tudo consegui entender apenas um trecho da vida: vivemos na incerteza e gostamos do talvez. Agora me pergunto porquê o incerto nos parece tão agradável e porquê pequenas torturas emocionais nos convém. Retornei à frustração, preocupei-me outra vez. Precisarei então tentar sentir?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

De mim...

Ultimamente minha cabeça anda cheia demais ou livre demais. Assim, com tanta intensidade em tudo, é impossível pensar. Sem bons pensamentos, acredito que seja impossível também escrever, porque para isto usa-se a alma, o coração e estes dependem da mente. Voltaram a me dizer ontem: "Quando a cabeça não pensa, o corpo padece!".