Ache aqui

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Frustrei-me

Andei um pouco preocupada com o que todos pensam. Imaginava o que eles pensavam de mim e do mundo em si. Frustrei-me: não consegui entender a mente humana. Então parei de pensar e comecei a agir... quis revolucionar, trazer grandes mudanças... já que nada do que eu via fazia sentido para mim, quis tentar mudar o mundo e com ele as pessoas. Mas então voltei a pensar. Desta vez me perguntei se era pra mudar o mundo ou as pessoas primeiro. Novamente me vi frustrada. Decidi fixar-me em algo que eu poderia vir a saber responder. De fato... não consegui dizer adeus à frustração. Nada que era humano ou do mundo dos humanos parecia-me ter resposta. Então estive parada de novo e por um bom tempo não entendi o porquê que procurava tantas respostas. Sendo assim, vi que onde vivo não há respostas, não há conclusões. E disso tudo consegui entender apenas um trecho da vida: vivemos na incerteza e gostamos do talvez. Agora me pergunto porquê o incerto nos parece tão agradável e porquê pequenas torturas emocionais nos convém. Retornei à frustração, preocupei-me outra vez. Precisarei então tentar sentir?

Um comentário:

  1. "o ser humano é um eterno insatisfeito...", e esse é o maior talvez da existência.
    infelizmente, um talvez que não satisfaz ninguém, se me permitem a piadinha infame, hehe.

    ResponderExcluir