O ser humano é, por natureza, cheio de instintos. Ele precisa... ele sempre precisa e sempre precisa de tudo. Por idas e vindas, ele precisa de outros e esses outros também sempre precisam. Precisam, juntos, que um sempre concorde com o outro e acreditam, ingenuamente, que isso irá os salvar. O ser humano é, hipocritamente, desleixado. Ele leva a vida como se tudo pudesse se resolver por conta própria ou pior... como se ele não tivesse nada a ver com isso. Para o ser humano, as coisas são apenas fatos e fatos não aumentam ou diminuem, são apenas fatos. O ser humano é, no mínimo, engraçado. Ele planta peças e faz piada ao ver o desenho do quebra-cabeça completo. Acha engraçado o desenho patético que se formou. O ser humano é, ele apenas é. Ele não causa e não pensa. Ele age por instintos. O ser humano é um bicho da selva, que não usa português. Não há oralidade, não há pontos e vírgulas. O ser humano utiliza reticências pra mostrar que acabou, mas, na verdade, apenas começou. O ser humano, por isso, usa expressões boas e ruins, movimentos fortes e fracos e ele jamais espera, só tenta...
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